Riedel e Azambuja alinham escolha de candidato ao Senado com Bolsonaro para 2026

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Em encontro recente com o ex-presidente Jair Bolsonaro, os líderes tucanos Eduardo Riedel e Reinaldo Azambuja avançaram nas articulações políticas voltadas para a eleição de 2026. A reunião, que também contou com a presença de Rogério Marinho e Valdemar da Costa Neto, teve como foco a construção da chapa majoritária, definição de candidaturas ao Senado e estratégias para ampliar a base legislativa.

Reinaldo Azambuja destacou que o diálogo com Bolsonaro foi mais aprofundado que o do ano anterior, tratando diretamente da formação da coligação, das filiações partidárias e da estrutura das candidaturas. Segundo ele, há consenso de que o crescimento do partido passa pela entrada de novos quadros com capacidade competitiva.

O grupo pretende montar apenas uma chapa para deputado estadual, ao contrário do modelo adotado nas eleições anteriores, que teve sete chapas diferentes. Azambuja afirmou que a experiência mostrou que a pulverização de candidaturas comprometeu a eficiência eleitoral. “Hoje não é inteligente repetir o modelo anterior. Vamos priorizar qualidade e potencial de voto”, explicou.

Com relação ao Senado, ficou acordado que os dois principais nomes serão definidos em conjunto pelos partidos que integram a aliança. A ideia é testar a viabilidade de ambos os nomes até o início da campanha e, com base em critérios de desempenho e aceitação, definir o titular. “É uma decisão que será tomada com maturidade e em grupo”, afirmou Azambuja.

A proposta é que essa estratégia de coalizão ajude a manter a coesão do grupo, evite divisões internas e maximize as chances de vitória. Riedel deve encabeçar a chapa ao governo estadual, com apoio dos partidos alinhados ao bolsonarismo e ao centro-direita local.

O grupo também projeta ampliar a representação na Câmara Federal, com a meta de eleger até quatro deputados federais e até sete estaduais. As próximas semanas devem ser decisivas para consolidar as filiações e ajustar os nomes que integrarão as disputas proporcionais.

As negociações seguem em ritmo avançado, e os interlocutores destacam que a construção conjunta será essencial para manter a unidade política até 2026.

Imagem: Divulgação

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