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Após exonerar 235 servidores comissionados na última sexta-feira (16), o prefeito de Paranaíba, Maycol Queiroz, anunciou nesta terça-feira (20) a recomposição de seu secretariado e de cargos do alto escalão da administração municipal. As nomeações foram oficializadas por meio do Diário Oficial, que dedicou 111 páginas à publicação dos novos atos.
Entre as alterações na equipe, Cynthia Mirella Alves Macedo foi nomeada para a Secretaria de Saúde e Bruno Henrique Alves de Oliveira assumiu a Secretaria de Esportes. Na área de Turismo, Edivando Quirino foi designado como titular da pasta, enquanto o engenheiro Neusvar Chaves passa a responder pela Secretaria de Obras, Urbanismo e Habitação. O vice-prefeito, José Barbosa Barbosinha, assume agora a Secretaria de Educação. Jane de Paula volta à chefia de gabinete.
Além das novas nomeações, algumas secretárias foram reconduzidas aos cargos: Celina Pereira (Assistência Social), Adailda Lopes (Administração), Fernanda Queiroz (Finanças) e Stella Cristina (Cultura). Outros membros do secretariado foram mantidos em seus postos, como Douglas Robalinho (Indústria e Comércio), José Souto (Agricultura e Pecuária), Vitor Hugo (Planejamento), Juninho do Kézio (Governo) e José Carlos Grande (Meio Ambiente).
Em entrevista concedida na segunda-feira (19), o prefeito Maycol Queiroz afirmou que as reestruturações ocorreram em diálogo com seus principais aliados políticos, os deputados Dagoberto Nogueira (PSDB) e Gerson Claro (PP). A recomposição do secretariado também visou consolidar a base de apoio no Legislativo municipal.
Na sessão ordinária da Câmara realizada no mesmo dia, a nova articulação política surtiu efeito. Com a adesão do vereador Maicon Grotto à base aliada, o grupo passou a contar com sete votos, o suficiente para formar maioria e rejeitar um requerimento com pedido de informações ao Executivo.
A liderança do governo no Legislativo também foi redefinida, com o vereador Lúcio Freitas sendo indicado para o cargo. A medida representa uma tentativa de fortalecer o alinhamento entre o Executivo e a Câmara nos próximos meses.
Imagem: Divulgação